Parodiando Gonçalves Dias em seu poema "I Juca Pirama", posso
dizer: Meninos, eu vi! Sim, eu vi nos dias 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro,
a vibração dos jovens peregrinos do
mundo inteiro, o carisma e a simpatia irradiante da santidade de nosso Papa
Francisco, a organização e o trabalho insano dos
milhares e milhares de voluntários, dirigidos pela Comissão arquidiocesana de organização
e empenhados num perfeito serviço de logística e desenvolvimento de tão
variadas e complexas atividades, que compunham o mega evento - o maior da história do Brasil - que
foi a Jornada Mundial da Juventude. Para receber este título, basta pensar que a missa de envio do domingo, 28, na
praia de Copacabana, que encerrava os atos centrais da Jornada, contou com uma
multidão de mais de três milhões de pessoas.
Na quarta, 24, participei em
Niterói do encontro mundial do
Movimento Juvenil Salesiano, em que os jovens dialogaram com Reitor Mor, Padre
Chavez e a Superiora, Madre Reungoat. Na quinta e na sexta, 25 e 26, participei
com Dom Valério Breda das catequeses que
ele administrava por mandato da Comissão Pontifícia dos Leigos, confessando os jovens em grande número, sendo que no último dia, na paróquia de N. Sra. do Carmo, presidi à concelebração eucarística, dirigindo alguns palavras de incentivo e entusiasmo
aos jovens na sua missão de evangelizar os outros
jovens. O Papa Francisco, depois de Aparecida, foi acolhido pela Jornada na
noite da quinta, 25. Sexta, 26, em
Copacabana, realizou-se com muita piedade e arte a belíssima Via Sacra. Na noite do sábado, o Papa presidiu a adoração
eucarística, iniciando a vigília de encerramento.
No domingo, 28, foi a apoteótica conclusão com o envio dos jovens, discípulos e missionários, para levar Jesus à juventude. O Papa resumiu em três expressões sua mensagem: Ide - Sem
medo - Para servir. Ainda na tarde daquele domingo, no encontro de despedida
com os milhares de voluntários, a afirmação de Francisco que causou estupor e maior impacto foi
aquela: O jovem que não protesta, "no me
gusta" - não me agrada!
Realmente, devo dizer:
"Meninos, eu vi! "
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