O nosso novo Papa é o primeiro
latino-americano a ser eleito Sumo Pontífice da Igreja ; o primeiro jesuíta a
ser eleito sucessor de Pedro, oriundo de uma Ordem, das mais importantes da
Igreja, com quatro séculos de ação missionária, sobretudo na América e no
Oriente; o primeiro a tomar o nome de
Francisco; o primeiro a pedir as orações
do povo que o acolhia na Praça de São Pedro, solicitando um minuto de silêncio
à multidão de mais de 50 mil pessoas e curvando-se em recolhimento; o primeiro
a rezar pelo seu antecessor que renunciou (“Que o Senhor o abençoe e Nossa
Senhora o guarde” – disse ele sobre o papa emérito); o primeiro que rezou com o
povo 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai, antes de dar a bênção ritual e
tradicional; o primeiro que disse que os Irmãos Cardeais foram buscar um papa
“quase no fim do mundo” (assim chamou a Argentina, seu país de origem) e
concluiu “Eis-me aqui!”; o primeiro a rezar a missa do dia seguinte à eleição, para pedir a proteção da Virgem Santa para seu
pontificado; o primeiro que como
cardeal-arcebispo dispensara carro e motorista e se locomovia em sua cidade
episcopal com os transportes públicos; o primeiro arcebispo também (nisso
imitando o nosso Dom Hélder) que renunciara a morar no Palácio Episcopal, indo
residir na própria Cúria, onde despachava e atendia ao serviço episcopal.
Não estava o papa Francisco na lista dos 10 “papabili”, feita pela mídia
internacional, e confirmou-se o provérbio vaticano, que diz: “quem entra papa
no conclave, sai cardeal”. E no 5º escrutínio, ele terá recebido o mínimo de 77
votos dos 115 cardeais eleitores. Há quem afirme que no conclave de 2005, que
elegeu o papa Bento XVI, o Cardeal Bergoglio teria sido o segundo mais votado.
“Não é uma busca pelo poder, mas
uma recusa ao poder e um apego ao serviço em estado puro” – disse o porta-voz
da Santa Sé, Padre Lombardi aos jornalistas. “Não é a geo-política
evangelizadora que define a escolha de um cardeal para ser papa” afirmou o
jornal parisiense Le Monde, e acrescentou: “O jesuíta Jorge Mario Bertoglio não
é de esquerda, nem de direita, é de centro, mas não se dá com Cristina
Kirshner. E era o chefe de uma Igreja argentina contestada.”
“A escolha de seu nome, Francisco, é já
significativa porque nos dá alguns traços característicos do novo Papa: simplicidade, pobreza, e autenticidade” –
afirmou o Reitor Mor dos Salesianos na mensagem que enviou naquele mesmo dia
13, quarta-feira, a toda a Família Salesiana. E continua Pe. Pascual Chavez: “Esses
traços característicos da personalidade do Papa Francisco evidenciam também
alguns elementos que devem definir o rosto da Igreja e sua relação com o
Mundo.”
O então
Presidente da Conferência Episcopal dos Bispos da Argentina, hoje Papa
Francisco, foi o principal relator do Documento conclusivo da V Conferência
Geral do Episcopado latino-americano e do Caribe, de maio de 2007, em Aparecida
(São Paulo), que convidou o continente
da esperança a formar os novos discípulos e missionários, que o Evangelho de
Jesus precisa na América Latina.
Este
pontificado do Papa Francisco abre nova esperança no diálogo da Igreja com o
mundo de hoje, visando à evangelização da Europa, esquecida do cristianismo, da
América latina, imersa nas injustiças
sociais e na opressão dos pobres e no resto do mundo, que ainda espera o
anúncio de Jesus, salvador e redentor da
humanidade.
fim do mundo” (assim chamou a Argentina, seu país de origem) e
concluiu “Eis-me aqui!”; o primeiro a rezar a missa do dia seguinte à eleição, para pedir a proteção da Virgem Santa para seu
pontificado; o primeiro que como
cardeal-arcebispo dispensara carro e motorista e se locomovia em sua cidade
episcopal com os transportes públicos; o primeiro arcebispo também (nisso
imitando o nosso Dom Hélder) que renunciara a morar no Palácio Episcopal, indo
residir na própria Cúria, onde despachava e atendia ao serviço episcopal.
Não estava o papa Francisco na lista dos 10 “papabili”, feita pela mídia
internacional, e confirmou-se o provérbio vaticano, que diz: “quem entra papa
no conclave, sai cardeal”. E no 5º escrutínio, ele terá recebido o mínimo de 77
votos dos 115 cardeais eleitores. Há quem afirme que no conclave de 2005, que
elegeu o papa Bento XVI, o Cardeal Bergoglio teria sido o segundo mais votado.
“Não é uma busca pelo poder, mas
uma recusa ao poder e um apego ao serviço em estado puro” – disse o porta-voz
da Santa Sé, Padre Lombardi aos jornalistas. “Não é a geo-política
evangelizadora que define a escolha de um cardeal para ser papa” afirmou o
jornal parisiense Le Monde, e acrescentou: “O jesuíta Jorge Mario Bertoglio não
é de esquerda, nem de direita, é de centro, mas não se dá com Cristina
Kirshner. E era o chefe de uma Igreja argentina contestada.”
“A escolha de seu nome, Francisco, é já
significativa porque nos dá alguns traços característicos do novo Papa: simplicidade, pobreza, e autenticidade” –
afirmou o Reitor Mor dos Salesianos na mensagem que enviou naquele mesmo dia
13, quarta-feira, a toda a Família Salesiana. E continua Pe. Pascual Chavez: “Esses
traços característicos da personalidade do Papa Francisco evidenciam também
alguns elementos que devem definir o rosto da Igreja e sua relação com o
Mundo.”
O então
Presidente da Conferência Episcopal dos Bispos da Argentina, hoje Papa
Francisco, foi o principal relator do Documento conclusivo da V Conferência
Geral do Episcopado latino-americano e do Caribe, de maio de 2007, em Aparecida
(São Paulo), que convidou o continente
da esperança a formar os novos discípulos e missionários, que o Evangelho de
Jesus precisa na América Latina.
Este
pontificado do Papa Francisco abre nova esperança no diálogo da Igreja com o
mundo de hoje, visando à evangelização da Europa, esquecida do cristianismo, da
América latina, imersa nas injustiças
sociais e na opressão dos pobres e no resto do mundo, que ainda espera o
anúncio de Jesus, salvador e redentor da
humanidade.
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