terça-feira, 18 de junho de 2013

FRANCISCO, o primeiro




O nosso novo Papa é o primeiro latino-americano a ser eleito Sumo Pontífice da Igreja ; o primeiro jesuíta a ser eleito sucessor de Pedro, oriundo de uma Ordem, das mais importantes da Igreja, com quatro séculos de ação missionária, sobretudo na América e no Oriente;  o primeiro a tomar o nome de Francisco;  o primeiro a pedir as orações do povo que o acolhia na Praça de São Pedro, solicitando um minuto de silêncio à multidão de mais de 50 mil pessoas e curvando-se em recolhimento; o primeiro a rezar pelo seu antecessor que  renunciou (“Que o Senhor o abençoe e Nossa Senhora o guarde” – disse ele sobre o papa emérito); o primeiro que rezou com o povo 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai, antes de dar a bênção ritual e tradicional; o primeiro que disse que os Irmãos Cardeais foram buscar um papa “quase no fim do mundo” (assim chamou a Argentina, seu país de origem) e concluiu “Eis-me aqui!”; o primeiro a rezar a missa do dia seguinte à eleição,  para pedir a proteção da Virgem Santa para seu pontificado;  o primeiro que como cardeal-arcebispo dispensara carro e motorista e se locomovia em sua cidade episcopal com os transportes públicos; o primeiro arcebispo também (nisso imitando o nosso Dom Hélder) que renunciara a morar no Palácio Episcopal, indo residir na própria Cúria, onde despachava e atendia ao serviço episcopal.
Não estava o papa Francisco  na lista dos 10 “papabili”, feita pela mídia internacional, e confirmou-se o provérbio vaticano, que diz: “quem entra papa no conclave, sai cardeal”. E no 5º escrutínio, ele terá recebido o mínimo de 77 votos dos 115 cardeais eleitores. Há quem afirme que no conclave de 2005, que elegeu o papa Bento XVI, o Cardeal Bergoglio teria sido o segundo mais votado.
“Não é uma busca pelo poder, mas uma recusa ao poder e um apego ao serviço em estado puro” – disse o porta-voz da Santa Sé, Padre Lombardi aos jornalistas. “Não é a geo-política evangelizadora que define a escolha de um cardeal para ser papa” afirmou o jornal parisiense Le Monde, e acrescentou: “O jesuíta Jorge Mario Bertoglio não é de esquerda, nem de direita, é de centro, mas não se dá com Cristina Kirshner. E era o chefe de uma Igreja argentina contestada.”
 “A escolha de seu nome, Francisco, é já significativa porque nos dá alguns traços característicos do novo Papa:  simplicidade, pobreza, e autenticidade” – afirmou o Reitor Mor dos Salesianos na mensagem que enviou naquele mesmo dia 13, quarta-feira, a toda a Família Salesiana. E continua Pe. Pascual Chavez: “Esses traços característicos da personalidade do Papa Francisco evidenciam também alguns elementos que devem definir o rosto da Igreja e sua relação com o Mundo.”
               O então Presidente da Conferência Episcopal dos Bispos da Argentina, hoje Papa Francisco, foi o principal relator do Documento conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado latino-americano e do Caribe, de maio de 2007, em Aparecida (São Paulo),  que convidou o continente da esperança a formar os novos discípulos e missionários, que o Evangelho de Jesus precisa na América Latina. 
               Este pontificado do Papa Francisco abre nova esperança no diálogo da Igreja com o mundo de hoje, visando à evangelização da Europa, esquecida do cristianismo, da América latina,  imersa nas injustiças sociais e na opressão dos pobres e no resto do mundo, que ainda espera o anúncio de Jesus, salvador e redentor  da humanidade.

fim do mundo” (assim chamou a Argentina, seu país de origem) e concluiu “Eis-me aqui!”; o primeiro a rezar a missa do dia seguinte à eleição,  para pedir a proteção da Virgem Santa para seu pontificado;  o primeiro que como cardeal-arcebispo dispensara carro e motorista e se locomovia em sua cidade episcopal com os transportes públicos; o primeiro arcebispo também (nisso imitando o nosso Dom Hélder) que renunciara a morar no Palácio Episcopal, indo residir na própria Cúria, onde despachava e atendia ao serviço episcopal.
Não estava o papa Francisco  na lista dos 10 “papabili”, feita pela mídia internacional, e confirmou-se o provérbio vaticano, que diz: “quem entra papa no conclave, sai cardeal”. E no 5º escrutínio, ele terá recebido o mínimo de 77 votos dos 115 cardeais eleitores. Há quem afirme que no conclave de 2005, que elegeu o papa Bento XVI, o Cardeal Bergoglio teria sido o segundo mais votado.
“Não é uma busca pelo poder, mas uma recusa ao poder e um apego ao serviço em estado puro” – disse o porta-voz da Santa Sé, Padre Lombardi aos jornalistas. “Não é a geo-política evangelizadora que define a escolha de um cardeal para ser papa” afirmou o jornal parisiense Le Monde, e acrescentou: “O jesuíta Jorge Mario Bertoglio não é de esquerda, nem de direita, é de centro, mas não se dá com Cristina Kirshner. E era o chefe de uma Igreja argentina contestada.”
 “A escolha de seu nome, Francisco, é já significativa porque nos dá alguns traços característicos do novo Papa:  simplicidade, pobreza, e autenticidade” – afirmou o Reitor Mor dos Salesianos na mensagem que enviou naquele mesmo dia 13, quarta-feira, a toda a Família Salesiana. E continua Pe. Pascual Chavez: “Esses traços característicos da personalidade do Papa Francisco evidenciam também alguns elementos que devem definir o rosto da Igreja e sua relação com o Mundo.”
               O então Presidente da Conferência Episcopal dos Bispos da Argentina, hoje Papa Francisco, foi o principal relator do Documento conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado latino-americano e do Caribe, de maio de 2007, em Aparecida (São Paulo),  que convidou o continente da esperança a formar os novos discípulos e missionários, que o Evangelho de Jesus precisa na América Latina. 
               Este pontificado do Papa Francisco abre nova esperança no diálogo da Igreja com o mundo de hoje, visando à evangelização da Europa, esquecida do cristianismo, da América latina,  imersa nas injustiças sociais e na opressão dos pobres e no resto do mundo, que ainda espera o anúncio de Jesus, salvador e redentor  da humanidade.



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